O HPV é transmitido principalmente através do contato sexual e muitas pessoas são infectadas logo no início da vida sexual.
Dois tipos específicos de HPV, o tipo 16 e o tipo 18, são responsáveis por 70% dos casos de câncer cervical e lesões precoces no colo do útero. No mundo, mais de 630 milhões de pessoas estão infectadas, com cerca de 10 milhões no Brasil. Se não forem tomadas medidas de prevenção, pode haver um aumento significativo nos casos de câncer relacionado ao HPV, podendo chegar a 700 mil novos casos por ano.
Além do câncer cervical, o HPV também pode causar câncer de pênis e câncer na cabeça e pescoço. Embora muitos tipos de HPV não causem problemas, alguns podem levar a verrugas genitais ou a uma condição chamada papilomatose respiratória, que causa tumores nas vias aéreas. Essas condições raramente são fatais, mas podem causar desconforto e afetar a vida sexual.
A maioria das pessoas infectadas pelo HPV não apresenta sintomas ou problemas graves. A transmissão ocorre principalmente pelo contato genital e muitas pessoas são infectadas em algum momento da vida.
Prevenção:
1. Vacinação Contra o HPV: Além de vacinar antes do início da atividade sexual, é importante que campanhas de vacinação atinjam grupos de adolescentes e jovens adultos, uma vez que a imunização é mais eficaz quando administrada precocemente.
2. Uso de Preservativos: Embora o uso de preservativos reduza o risco de infecção pelo HPV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), ele não elimina completamente o risco, pois o HPV pode estar presente em áreas não cobertas pelo preservativo. Portanto, a vacinação continua sendo uma medida crucial.
3. Exame de Papanicolau: Este exame é fundamental, mas a frequência pode variar de acordo com as diretrizes locais e o histórico médico da paciente. Recomenda-se realizar o exame a cada 3 anos, mas isso pode ser ajustado com base na orientação do médico e nos resultados anteriores.
Detecção:
Teste de HPV: A triagem para o HPV pode ser feita em conjunto com o exame de Papanicolau em algumas diretrizes. Este teste pode ajudar a identificar mulheres em risco de desenvolver câncer cervical antes que alterações graves se tornem evidentes.
Tratamento:
1. Estágios Iniciais: Para cânceres em estágio inicial, os tratamentos podem incluir conização (remoção de uma parte do colo do útero), histerectomia (remoção do útero) ou outros procedimentos menos invasivos, dependendo da extensão e do tipo de câncer.
2. Tratamentos Avançados: Em estágios mais avançados, a combinação de radioterapia e quimioterapia é comum, e tratamentos mais recentes, como terapias alvo e imunoterapia, estão sendo estudados e podem ser opções, dependendo do caso específico.
3. Cuidados Pós-Tratamento: A reabilitação e o acompanhamento pós-tratamento são vitais para monitorar possíveis recidivas e para a recuperação da qualidade de vida da paciente. O suporte psicológico também pode ser necessário
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